quarta-feira, 8 de junho de 2011

O buraco do Timor é mais embaixo...

Quem chega de repente em Dili e começa a rodar pela cidade logo os percebe. Eles surgem de todos os lados, são de todos os tamanhos. Alguns se escondem e pulam na sua frente quando você passa. Não há como escapar. É claro que estou falando dos buracos. Aqui tem pra todos os gostos. Tem o buraco raso, tem o buraco seco, tem o buraco ninja (surge de onde você menos espera), tem o buraco piscina (juro que já vi uns meninos nadando dentro!), tem o buraco de férias (some uns dias mas depois sempre volta), tem o buraco band aid (esse é tapado com band aid mesmo) e tem o buraco negro (se cair dentro vai sair em São Tomé das Letras). O interessante é que volta e meia aparece alguém com aquela máquina de cortar asfalto. Corta bem direitinho em volta do buraco e depois preenche. A rua fica cheia de quadradinhos mais escuros por conta do asfalto novo que colocam pra preencher. Dá até pra jogar amarelinha. Tem até um buraco que já ficou íntimo da gente. Passamos por ele todos os dias a caminho do trabalho. Começou pequenininho, labarik. Depois foi crescendo e agora já está quase adulto. Outro dia colocaram uma árvore dentro pra sinalizar aos motoristas. A árvore sumiu. O asfalto em volta já está afundando, dando sinais que nosso amigo é voraz. Tô vendo a hora que vai sair um mineiro de dentro dele ... mineiro de São Tomé das Letras. Confiram:

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