terça-feira, 26 de outubro de 2010

Tanah Lot

Para mim, um dos templos mais bonitos de Bali (junto como o Pura Besakih e o Uluwatu) e que com certeza vale a pena ser visitado durante uma estadia em Bali.

O horário mais requisitado para o passeio é no final da tarde, quando o sol se põe, por isso,  principalmente neste período, o local tem muitos turistas, mas não é nada que atrapalhe.  Sugiro que se chegue lá por volta das 17:00hs para dar tempo de conhecer todo o local e tirar fotos antes do por do sol, porque depois fica um pouco escuro e difícil para continuar o passeio.














































Fomos para o Tanah Lot a partir de Kuta, e não pensei que fosse tão longe quanto foi, então não combinamos valor para o passeio, simplesmente pegamos o taxi e fomos. Enorme erro :(
Acabou dando tudo certo, mas com certeza pagaríamos mais barato se tivéssemos combinado antes, além de que, o lugar é bem afastado da cidade, e você deve ter algum transporte te esperando na saída. Se você não tiver pode até ser que consiga algum por lá, mas ele vai custar o dobro ou o triplo do valor correto. Para nossa sorte (e também porque compensava para ele, lógico) o taxista que nos levou ficou esperando até que terminássemos o passeio.

A única coisa que não gostei desse templo é a quantidade exagerada de lojas que existe ao seu redor. Em todos os lugares elas existem, mas lá são muitas e você precisa obrigatoriamete passar por elas para chegar ao templo.



domingo, 24 de outubro de 2010

Kuta: compras, compras e mais compras

Não que a gente realmente tenha feito muuuitas compras em Kuta, mas posso dizer que mais da metade do nosso tempo por lá foi gasto entrando em todas as lojas e shoppings que víamos, e o restante dividido entre a praia e o Tanah Lot.

Kuta é região mais balada de Bali, com muitos turistas, principalmente jovens, bares e restaurantes de redes internacionais, e lojas de todas as marcas possíveis, principalmente as grifes de roupas e artigos para surfistas. São muitas lojas, com tudo o que você pode imaginar. Nosso hotel ficava atrás do shopping Matahari, uma loja de departamentos enorme, com 3 ou 4 andares (não me lembro muito bem de quantos eram), era muita coisa. E para quem está em Dili, sem comprar nada a algum tempo... fiquei perdida lá dentro.




Agora o que mais me chamou a atenção foi a praia de Kuta. Não era tão lotada quanto achei que seria, e foi provavelmente uma das partes mais engraçadas da nossa viagem. Primeiro porque nunca vi tanta oferta de serviço na praia: tem aluguel de prancha de surfe, aula de surfe, aluguel de cadeira e guarda-sol, massagem corporal, massagem na cabeça, manicure, pedicure, venda de artesanatos, cangas, bijuterias... enfim, é uma infinidade de serviços à disposição.

Depois achei engraçado as mulheres fazendo topless na praia. De onde eu venho isso não é uma prática muito comum, mas achei interessante que 2 mulheres que estavam ali com suas famílias, mãe, filhos e parentes simplesmente deitaram na areia e tiraram a parte de cima de seus biquines. E a prática valia para qualquer uma que estivesse a fim, incluindo as mulheres com mais de 60 anos, ou mais de 100 quilos, como pudemos observar. rsrs.


Entrada da praia










Balinesas em ação

Final de tarde



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Uma pausa para o almoço

Após o Pura Besakih o motorista nos levou ao restaurante Mahagiri para o almoço. O serviço era tipo self-service, comida boa, com preço único, valor um pouco salgado (quando comparado a Bali, não a Dili), mas valia a pena pela vista que o lugar tinha. Fabulosa. Uma paisagem perfeita que pudemos ver assim que a chuva deu uma pausa: campo de arroz verdinho em baixo e logo atrás o vulcão. Isso mesmo finalmente conseguimos ver o vulcão. E cadê a máquina para registrar??? que raiva. Segue foto do site blog.baliwww.com.


Após, passamos na antiga corte de justiça de Bali, que consiste praticamente de uma grande praça, com dois coretos repletos de pinturas no teto, muito bem trabalhadas, várias estátuas e um museu, com jornais e peças antigas utilizadas por eles. Ao redor deste lugar existem outras construções que chamam a atenção, o Marcelo acha que também fazem parte dessa corte, mas nosso tempo já estava curto e não fomos conferir.

Partimos então para nossa última parada do dia: o Goa Lawah, ou a Caverna dos Morcegos. Interessantíssimo. São inúmeros morcegos que ficam nesta caverna. Não se pode entrar na caverna, apenas olhar de fora, mas é o suficiente para vê-los.

 


 


A desvantagem é que o local é pequeno, existem pequenos templos e estátuas no mesmo lugar, mas a principal atração é a caverna, além dele ser um pouco afastado dos outros pontos de interesse. Acredito que só vale a pena viajar até lá se você estiver com tempo para isso, ou goste muito de morcegos. rsrs.

E assim ia terminando nossa estadia em Ubud. No final do dia nos presenteamos com uma autêntica massagem balinesa, porque ninguém é de ferro, né.

Próxima parada: Kuta!!

Gunung Kawi, Gunung Batur e Pura Besakih

No dia seguinte combinamos em uma agência para fazer um passeio de dia inteiro. O motorista chegou no horário combinado e começamos pelo Gunung Kawi que é um complexo de templos composto por 10 santuários entalhados nas paredes das rochas, que possuem cerca de 23 metros de altura.






Depois seguimos para o Gunung Batur, o famoso vulcão da ilha. Confesso que fiquem bem decepcionada, pois o motorista apenas parou em uma parte da estrada (que eu julgava ainda fazer parte do caminho) então nós descemos do carro e tentamos tirar algumas fotos, mas o tempo estava nublado, com chuva fina e nós não conseguimos ver nada do vulcão. 
Nossa melhor foto foi essa :(

Acredite se quiser, o vulcão está aí atrás de toda essa neblina...

Para compensar o vulcão (ou a falta dele rsrs) o motorista nos levou a uma fazenda de cultivo de café para experimentarmos o famoso Kupi Lawak. O café, que de acordo com o site QVinho é considerado o mais caro do mundo, passa por um processo bem interessante (e nojento) antes de ser consumido por nós, humanos: as sementes do café servem de alimento para um animalzinho chamado Lawak (daí o nome do café), porém elas não são digeridas pelo bichinho e após serem "expelidas" do organismo do animal é que são processadas, gerando o tão requisitado café.
Eu achei isso tudo meio estranho mas já estávamos lá mesmo, e tínhamos que aproveitar que em Bali tudo é mais barato. O café é bom, e tem um gostinho achocolatado no final (vai saber  o porquê... eu prefiro nem pensar rsrs).

 Lawak


Partimos então para o templo Pura Besakih, o templo mãe de Bali, e para meu enorme descontentamento a bateria da máquina fotográfica acabou e não conseguimos registrar o lugar, que é imenso. Logo que chegamos o motorista nos alertou: "cuidado com as pessoas más, não dê atenção a elas. Se quiserem alguma informação perguntem a mim". Ok. 

O lugar é todo aberto e a chuva apertou, tivemos que alugar um guarda-chuva por 10 mil Rp. Seguimos o conselho do motorista e não demos trela para os vários balineses que chegavam querendo ser nosso "guia" no templo, e fomos entrando. Vale muito a pena visitar este lugar, é fabuloso, é muito bonito. Mesmo debaixo de chuva é fantástico. Só não gostei dos balineses que ficavam esperando os turistas no topo da escadaria na entrada do templo principal e queriam cobrar mais (além da entrada que já havíamos pago)  para que pudéssemos entrar naquela parte. Não entramos, mas não fez muita diferença porque assim que subimos mais um pouco ao redor desse templo podíamos ver toda a sua parte interna.

 Nenhuma imagem consegue transmitir a grandiosidade e beleza desses templos.


Imagens: blog Seputar Bali.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Legong

O Legong é uma dança típica balinesa, encenada por jovens pré-adolescentes que iniciam seu aprendizado na dança desde muito cedo.

Assistimos a uma apresentação no Museu Arma, que ficava bem em frente ao nosso hotel, mas existem apresentações diárias em vários locais de Bali, principalmente em Ubud. A dança acontece ao som do gamelão, e é fascinante.




















As jovens são graciosas e a maquiagem bem marcada, com destaque para os olhos. O que achei mais interessante é que elas dançam com eles também. Durante toda a apresentação a expressão facial e o olhar são bem evidentes.

Os vídeos não ficaram muito bons (prometo tentar melhorar minhas habilidades de fotógrafa e cinegrafista para as próximas viagens rsrs) mas dá para perceber o movimento.

  

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mercado e Palácio de Ubud

Foi debaixo de uma chuva fina, mas constante que conhecemos o Ubud Palace







 Achamos interessante que o sarong (vestimenta de uso obrigatório para todos os que entram em algum templo) é tão importante para eles que até as estátuas são enfeitadas com ele.


 Esperando a chuva dar uma trégua


Este lugar é anexo ao Ubud Palace (acredito fazer parte dele) e diariamente, no final da tarde, são realizadas apresentações de danças típicas balinesas.

O Mercado de Ubud fica bem em frente ao Palácio, e consiste de inúmeras "barracas" uma grudada na outra, vendendo todo tipo de coisa: roupas, enfeites, chaveiros, objetos de decoração, sarongues etc. E onde os vendedores praticamente imploram para você olhar e comprar os seus produtos.











Aqui vale a regra da barganha: você pergunta o preço de determinada coisa, o vendedor te fala um preço muuuuuuito acima do valor real e começa a negociação, você pede um valor beeeem baixo, o vendedor abaixo um pouco o preço dele, você aumenta um pouco a sua oferta até chegarem a um preço que finalize a compra. Isso demanda um certo tempo e paciência, mas vale a pena. A maioria deles fala bem inglês, mas a língua não é problema, pois assim que você pergunta o preço de algo eles já tiram do bolso uma calculadora para iniciar a negociação.

É uma cultura bem diferente da nossa, brasileiros, acostumados a ter no máximo 10 ou 15% de desconto em alguma compra, achamos estranho ter que lançar uma oferta bem abaixo do preço proposto. Eu não sou boa negociante, mas achei muito interessante e engraçado o processo, e até acho que conseguimos fazer boas compras lá. Mas atenção, só comece uma negociação se realmente tiver intenção de comprar o produto, os balineses gostam da negociação mas se sentem ofendidos quando a compra não é finalizada.

Um taxista nos disse que poderíamos encontrar mercadorias de má qualidade neste mercado, e nos indicou o mercado de Sukawati, que fomos conferir outro dia. Não sei bem se os produtos são bons ou não, mas achei interessante tudo aquilo.




Ubud

Realmente é verdade que em Ubud está o mais forte espírito cultural e artístico de toda a ilha, embora ele esteja por toda a parte. Nesta região também existe o comércio de roupas e acessórios de grandes marcas, mas o comércio de utensílios de decoração é muito mais evidente. Lojas com esculturas, pinturas e objetos para casa estão por toda a parte. Muitos com características da cultura balinesa, mas nem todos. São peças líndissimas e a um custo  barato quando comparado ao Brasil.

Ubud foi nossa primeira parada e a principal base para as atrações culturais, pois a região se situa bem no centro da ilha, proporcionado fácil acesso a várias partes que tinham algum ponto interessante para visita.

Próximo ao nosso hotel, tínhamos 2 lugares para ir. Para diminuir o tempo de deslocamento alugamos bicicletas para o primeiro dia. Depois o Marcelo achou que deveríamos ter alugado moto, ao invés de bicicleta, mas eu ainda não me sentia confortável com o trânsito em Bali e achei interessante a experiência (mesmo que não a repita mais rsrs).

O primeiro templo foi o Goa Gajah, conhecido com a Caverna do Elefante.



 Piscinas de banho



 No fundo do templo existe um campo de arroz






O lugar é enorme, reserve pelo menos 1 hora para conhecê-lo.


Depois partimos para a Floresta dos Macacos, muito famosa e recomendada por todos. O lugar é muito interessante. São muitos macacos, de todos os tamanhos que interagem com as pessoas, principalmente se você tiver uma fruta na mão, ou algo que pareça isso. Eu, muito medrosa, não comprei o cacho de banana que vendem na entrada do templo e só me arrisquei a chegar perto dos pequenininhos. rsrs